A ração do chinchila deve ser exclusivamente peletizada (em pellets, em forma de pequenos bastões) ou extrusada. Por ter um sistema digestório peculiar, outras rações animais inclusive para outros roedores não são adequadas.

Ao comprar alimentos, verifique se estão dentro do prazo de validade e se estão aptos para o consumo. Não guarde os alimentos em local úmido, pois isso favorece o crescimento de fungos nos alimentos e põe em risco a saúde do seu chinchila.

A ração deve ser fornecida na quantidade de 30g a 40g ao dia, preferencialmente dividida entre a manhã e à noite. Ou ainda, você pode obter uma medida semelhante com três colheres de sopa, dividindo 1 1/2 colher (sopa) de ração ao dia e 1 1/2 colher (sopa) de ração à noite. O consumo médio de um chinchila adulto é de 900gr de ração ao mês.

Evite comprar alimentos que contenham milho integral, amendoim, ervilha ou sementes de girassol, pois não são bons para a saúde do seu chinchila. Não dê ouvidos ao vendedor que diz: “Ah, mas é mais versátil, é mais completo…” É como alimentar seus chinchilas com lanches rápidos e eles adoram. É delicioso? Sim, delicioso. É saudável? De jeito nenhum! Vamos cuidar bem dos nossos chinchilas e dar-lhes uma vida longa e saudável. Além disso, suas porções de oleaginosas os tornam ainda mais exigentes e dispensam os pellets.

Os chinchilas não necessitam de vitamina C complementar como os porquinhos da índia.

Necessidades nutricionais dos chinchilas:

• Proteína bruta: 15% (para os chinchilas gestantes ou amamentando, considera-se o intervalo entre 16% e 18%)
• Gordura: não deve passar de 3%
• Fibra: entre 20% e 21,5% (além da ração, fornecemos ainda a alfafa)
• Minerais: 6%
• Açúcar: 4%

Sempre que abrir uma nova embalagem da sua ração habitual, preste atenção às reações do seu chinchila: se ele ficar prostrado ou se notar alterações nas fezes, substitua a ração o mais rapidamente possível e informe ao vendedor que a entregou para que ele possa tomar as devidas providências. O fabricante pode ter cometido um erro na embalagem (embalar a ração de outro animal na embalagem do chinchila) ou erro na formulação da ração ou até mesmo troca de fórmula, o que faz o corpo do chinchila estranhar essa mudança. Preste atenção às reações do seu chinchila sempre que mudar alguma coisa (comida, alfafa, água, forração)! Qualquer um destes pode estar alterado e trazer consequências (muitas vezes graves) para o estado de saúde do seu chinchila.

É MITO que chinchilas não podem comer alfafa todos os dias e devem comer apenas algumas vezes na semana. Diferente dos hamsters e porquinhos da índia os chinchilas eliminam cálcio nas fezes. Isso significa que o consumo constante de alfafa não afeta os rins. Além disso ela é mais palatável que o tifton, contribuindo com  o desgaste dentário. Pode ser encontrada em rama ou em formato peletizado no Brasil, porém nos países da América do Sul são produzidas em cubos, que além de durarem muito mais são mais duras e ajudam no desgaste dentário.

No caso da alfafa em ramas, prensada ou não, procure pela data de validade e verifique se está dentro do prazo e adequada para o seu consumo. O consumo médio de um chinchila adulto é 400g de alfafa ao mês, no entanto ela deve ser oferecida à vontade. Ofereça um cubo ou um punhado de ramas de alfafa a cada 2 dias. Durante a compra do feno de alfafa sempre escolha a mais fresca e mais verde, tomando o cuidado de verificar se não está mofada. Evite comprar alfafa velha, amarelada.

Uma vez que a alfafa é verde realmente é mais difícil identificar os fungos, por isto preste muita atenção neste detalhe: se a alfafa está com manchas brancas ou esverdeadas com aspecto de “algodão”, não compre!

Sua principal função é a de melhorar a digestão através do consumo de fibras além de promover o desgaste adequado dos dentes, através dos movimentos da mastigação requeridos pela alfafa. A alfafa pode ficar sempre disponível para a mamãe que acabou de dar à luz, auxiliando na produção do leite para seus bebês devido à alta concentração de cálcio e proteína proveniente desta leguminosa.

A alfafa também é utilizada por alguns criadores como parte da forração das gaiolas, porém o chinchila geralmente não consome a alfafa que estiver úmida devido justamente à absorção de urina. Não recomendamos esta prática, pelo alto risco de contaminação de fungos.

Encontramos um fornecedor para a Alfafa em cubos que está importando da Argentina para o Brasil! Para comprar, acesse aqui.

É comum confundir os termos ‘feno’ e ‘alfafa’ achando que são coisas distintas, mas vamos esclarecer: a alfafa oferecida aos nossos chinchilas é um dos tipos de feno. O feno é obtido através do processo de fenação que é uma técnica de conservação de folhagens através da desidratação ou secagem. No caso da alfafa há duas formas de fenação: em ramas ou em cubos.

A folhagem verde de gramíneas e leguminosas é a matéria prima para a produção do feno. O melhor feno é aquele que provém de forragem cortada na época ideal (com 35 a 45 dias de vegetação, que é a fase ne maior valor nutritivo) sendo rapidamente desidratada. Os melhores fenos são os obtidos dos capins que têm mais folhas do que talos (gramíneas), como o coast cross que é comumente oferecido aos chinchilas. O feno procedente das folhagens será mais nutritivo, enquanto que o proveniente de talos conterá mais fibras.

O feno de alfafa (leguminosa) possui maior quantidade de cálcio, carboidratos e proteínas do que os outros tipos de feno e deve ser evitado na alimentação dos chinchilas que apresentarem cálculos urinários. Justamente por estas propriedades nutritivas, o feno de alfafa é extremamente indicado no desenvolvimento dos filhotes e das fêmeas prenhas. No entanto, se você adquiriu um animal de local com boa procedência genética, isto não será problema e deve ser oferecido diariamente, pois a alfafa contribui no desgaste correto dos dentes e é muito mais palatável que o feno de coast cross.

Petiscos não são parte da dieta!!! Servem como recompensa para ganhar a simpatia do animal, devendo ser oferecidos fora da gaiola/viveiro e de preferência diretamente da mão do tutor.

São aceitas sementes, legumes, frutas e verduras, mas devem ser incluídos de forma discreta, gradativa e sem exageros pois dietas mais restritas são também mais seguras, evitando distúrbios digestivos e, mantendo o equilíbrio necessário para o bom
funcionamento do intestino.

Flores e ervas desidratadas são apreciadas esporadicamente.

Pequenas porções de frutas e legumes desidratados são bem vindos, porém também na forma de petisco / recompensa.

Somente poderão ser recomendados por um veterinário!