A adaptação dos filhotes entre si costuma ser mais tranquila. Mas, uma fêmea não pode ser colocada com um macho até que ela tenha 8 meses de idade. A partir do 8º mês de vida, o organismo se desenvolve e começa a se reproduzir. Se você quiser combinar um par cedo, o filhote macho deve ser 3 meses mais novo que a fêmea por razões de segurança. Isso significa que quando um filhote macho é desmamado aos 2 meses, a fêmea já deve ter 6 meses, o que lhe dá uma margem de segurança para atingir a maturidade sexual quando o macho tiver 3 meses (idade em que os chinchilas podem começar a se reproduzir).
Coloque cada chinchila em uma gaiola e comece a fase de troca de gaiola. Você deve parar de trocar os chins por alguns dias e esperar pelo menos 2 dias após a troca para que o cheiro do chinchila se ajuste. Troque os chinchilas da gaiola e aguarde por 2 dias. Em seguida, retire e aguarde por dois dias. Troque novamente e aguarde por mais 2 dias. Após esses 6 dias, solte-os juntos colocando um na gaiola do outro lado, permitindo que explorem as duas gaiolas juntos. Abra as portas das duas gaiolas e use as mãos para evitar que os chinchilas saiam de dentro das gaiolas. Veja suas reações. Se for algo positivo, tente colocar os dois na mesma gaiola. Se eles brigarem, separe. Se estiverem bem, mantenha e observe. Por segurança, você pode mantê-los juntos por algumas horas e depois devolvê-los à gaiola. Troque as gaiolas após 2 dias e tente manter juntos por algumas horas até se sentir seguro em deixá-los juntos por um dia inteiro. Idealmente, faça isso em um dia em que você estará em casa o tempo todo para possíveis emergências.
Os chinchilas adultos costumam demorar mais para se adaptar. A aclimatação geralmente é longa e eles podem nunca viverem bem. Por isso é bom ter duas gaiolas de tamanho adequado para poder criá-los separadamente.
Uma vez que cada chinchila esteja em sua própria gaiola, coloque as gaiolas uma ao lado da outra, mas não muito perto uma da outra para evitar acidentes. Os chinchilas são naturalmente agressivos com outros chinchilas e, entre outras coisas, os dedinhos podem ser arrancados em uma briga entre barras. No entanto, planejamos manter inteiros os dedinhos dos pés de nossos chinchilas, mantendo cerca de 10 cm ou mais entre as gaiolas. Deixe-os se acostumar com o cheiro um do outro. Se eles mostrarem angústia excessiva na presença do outro, comece colocando uma gaiola em cima da outra sem contato visual. Depois de alguns dias, mova as gaiolas para baixo para que fiquem próximas umas das outras.
Assim que perceber que eles param de se estranhar (o que pode levar dias), experimente colocar as gaiolas bem próximas umas das outras para que fiquem “coladas” e observe. Faça isso no final de semana quando estiver lá e pode separar as gaiolas se necessário. Se funcionar, deixe assim por alguns dias. Caso contrário, separe as gaiolas e apenas tente instalar as gaiolas sempre sob supervisão, permitindo o máximo de tempo possível.
O próximo passo é planejar caminhadas de “reconhecimento”, liberando os dois juntos, sempre sob supervisão, para evitar acidentes e os separem caso necessário. Depois de trocar os chins, espere pelo menos 2 dias na gaiola para que fique com cheiro do outro chinchila. Coloque os chinchilas na gaiola e aguarde-as por dois dias. Em seguida, retire e aguarde por 2 dias. Troque novamente e aguarde por mais 2 dias. Após 6 dias, solte-os juntos. Veja suas reações. Se for algo positivo, tente colocar os dois na mesma gaiola. Se eles brigarem, separe. Se estiverem bem, aguarde e observe para poder separá-las se necessário.
Troque os chins e repita o procedimento. Desta forma, você pode experimentar várias formas até que eles o aceitem como parceiro.
Se ainda não conseguir a adaptação depois de vários turnos, ao final do sexto dia de troca de gaiola, esfregue pó de serragem sujo em ambas os chinchilas como um “tratamento de choque” (SEM FOCOS DE URINA). Se possível, junte as duas gaiolas com as portas abertas e deixe os chinchilas explorarem as gaiolas uma da outra (evite sair de suas gaiolas, pela lateral ou por baixo das portas, mantenha as mãos bem próximas para evitar que escapem).
Se os chinchilas não toleram a presença de outra após o tratamento de choque, é hora de pensar em criá-las separadamente. Não é incomum que um chinchila simplesmente não aceite a presença de outro na mesma gaiola.

Isso geralmente acontece quando a fêmea não quer acasalar. Pode ser que um macho “casado” sinta o calor de outra fêmea no ambiente e tente acasalar com sua “esposa”, que realmente não tem disposição. Isso pode levar a uma discussão.

Geralmente há uma briga entre o casal até que cheguem a um acordo sobre quem é o dominante. Eles se sobrepõem, cortam bigodes. Um chinchila dominante geralmente come e bebe mais cedo do que um chinchila dominado. Um chinchila “dominante” pode ter um bigode curto, o que lhe confere uma posição inferior na hierarquia. Há dias tranquilos em que ambos comem e bebem sem questionar, mas há dias em que o domínio do outro é visível.
Perto do parto, a fêmea tende a tornar-se mais territorial do que o habitual, o que também pode levar a discussões entre o casal.

A briga entre os filhotes pode acontecer desde o nascimento: a luta pela sobrevivência, pela comida. Principalmente se nascerem 3 ou mais filhotes e a mãe tiver apenas dois seios cheios de leite, eles brigarão por comida.
Deve-se ter cuidado nas brigas entre os filhotes, pois eles nascem com dentes e ferimentos graves podem resultar em morte. Certifique-se de que os filhotes estejam bem alimentados e não briguem. Em geral, para ninhadas com mais de 2 filhotes já é necessário iniciar a alimentação manual para evitar esse tipo de briga. Fique atento!

Isso geralmente acontece quando há disputa sobre as seios. Além de atacar o irmão, o chinchila também briga com a mãe. Ele avança, ameaça morder, morde os seios se não tiver leite suficiente. É neste caso que um dos seios pode ficar em perigo e causar mais brigas porque a comida vai faltar.

Certifique-se de que os filhotes não briguem muito, a fêmea não pode comer os filhotes e você deve alimentá-los à mão. Esteja ciente que lesões na mama que podem evoluir para mastite e enfraquecer a saúde da fêmea, impossibilitando a amamentação.